Símbolos do Ocultismo
Abismo
Símbolo ambivalente, tanto na profundidade quanto na noção de abaixamento e inferioridade. Pode significar a falta de conhecimento específico de algo, a distância entre dois pontos (teorias ou pessoas) e ainda a profundidade de sentimentos.
Psicologicamente pode ser um símbolo de incerteza da infância, o abismo pode também representar profundezas ou alturas indefinidas e está intimamente associado com evolução, tanto individual quanto universal.
Mitologicamente está associado com a "terra dos mortos" e com o submundo(ou inferno) e é identificado como o lugar onde o espírito dos mortos devem ser lançados. Essa imagem nos leva pelo reino da Grande-Mãe ctônica, do arquétipo da mãe com todas as conotações que lhe são inerentes, do insondável e sem fundo, do mundo do inconsciente e da mãe terrível.
Para a Cabala entre Tiphereth e Kether estende-se um abismo. No interior desse abismo, situa uma décima-primeira sephirah, que não é desenhada no diagrama nem contada entre as demais e que, por isso, normalmente é mencionada como "a sephirah oculta". Seu nome é Daath.
A maioria dos povos antigos ou primitivos entendeu como abismo as diversas zonas de profundezas marinhas ou terrestres. Entre os celtas e outros povos, o abismo situava-se no interior das montanhas. Na Irlanda, Japão e Oceania, o abismo situava-se no fundo do mar e dos lagos. Entre os povos mediterrâneos, situava-se nas distâncias localizadas além do horizonte. Entre os australianos, a Via-Lactea é o abismo por excelência. A assimilação com a "terra dos mortos" e o fundo do mar ou dos lagos explica muitos aspectos das lendas nas quais surgem palácios ou seres do abismo das águas. Na morte do rei Artur, por exemplo, quando sua espada é lançada no lago, em cumprimento de sua ordem, surge um braço que a recolhe no ar e a brande, antes de para o fundo levá-la.
Abracadabra
Oriunda da frase hebraica abreq ad hâbra que significa "envia teu raio até a morte", a palavra Abracadabra foi muito utilizada durante a Idade Média para fins mágicos.
Costumava-se escrevê-la dentro de um triângulo invertido, ou constituindo-o ela própria, suprimindo-se uma letra de cada vez, a primeira da linha superior, até terminar pelo último A.
Esta palavra mágica também foi relacionada com o Abraxas dos gnósticos, na realidade um dos nomes do deus solarMitra.
Abraxas
Abraxas aparece com freqüência em talismãs, por herança mitraica e gnóstica. De acordo com Leisegang, em La Gnose, Abraxas se identifica com Mitra e, portanto, é o mediador entre a humanidade e o deus único, o Sol invencível, que a Antiguidade tardia venerou quando chegou a certo monoteísmo, nos séculos III-IV. Deste modo, na concepção persa Abraxa-Mitra é o mediador entre Ahura-Masda e Arimã, entre o Bem e o Mal.¹
A palavra Abraxas (ou Abrasax ou Abracax) era gravada em certas pedras antigas, chamadas Pedras Abraxas, usadas como amuletos por seitas gnósticas. Acreditava-se que Abraxas era o nome de um deus que incorporava o Bem e o Mal (Deus e Demiurgo) em uma única entidade, representando o Deus monoteísta, único, mas não onibenevolente (como por exemplo o Deus Cristão). Abraxas já foi considerado um deus egípcio e um demônio. Esta é possivelmente a origem da palavra abracadabra, apesar de outras explicações existirem.
Abraxas era um arconte com aparência de quimera (semelhante a um basilisco): a cabeça de um galo (ou um rei), o corpo de um homem, e pernas em forma de cobras. Algumas vezes é retratado com um chicote na mão. Abraxas foi redimido e ascendeu sobre as sete esferas, e agora reina os mundos. Há referências a Abraxas em diversos textos gnósticos.
As letras da palavra abraxas, em notação grega, formam o número 365, e os basilídios deram este nome às 365 ordens de espíritos que, segundo eles, emanava em sucessão do Ser Supremo. Estas ordens ocupariam o lugar oposto ao sol em seu percurso anual ou nos 365 céus, cada um semelhante, mas inferior, àquele acima; e o mais inferior dos céus era a morada dos espíritos que formavam a Terra e seus habitantes, sujeitos à administração de seu trabalho.
Além da palavra Abraxas e outros personagens místicos, é comum encontrar figuras cabalísticas gravadas, alterando completamente o verdadeiro conceito original de Abraxas. O mais comum é a cabeça de galinha d'angola, os braços e busto de homem, e corpo e rabo de serpente, porém astronomicamente 'abraxa' é uma expressão científica que por algum motivo fora do controle foi adotada por místicos e céticos para estabelecer parâmetros entre os lados opostos, o diabo e deus, o calor e o frio, Yin Yang.
Adito
Significa "entrada", mas não é usual; é sinônimo de Átrio; é de origem latina: "adire, aditus", ir. Para dentro, no sentido de sacralidade
Akasha
Maçônicamente é usado esse termo, posto raramente, com o significado da universalidade espiritual.
Alfabeto
Etimologicamente é a transliteração de, “Alfa” e “Beta”, ou seja, “A” e “B” do alfabeto grego.
A língua dos primitivos povos transmitia-se’ oralmente, e atribue-se aos Fenícios a invenção do alfabeto figurado, tendo-se posteriormente, desenvolvido quase que de forma científica, na Grécia. Existem grandes diferenças nesses Alfabetos, mas todos eles refletem a criação; por exemplo, o “A” representaria a imagem masculina; o “B” a feminina.
O Alfabeto oriental reflete a união de figuras para expressar uma determinada função; temos com os Incas e outros povos que tinham existência isolada, um Alfabeto construído através de nós, em cordéis coloridos.
Os Hebreus formaram o seu Alfabeto para registrar em “hebraico” os acontecimentos históricos.
A magia das palavras
Numa expressão esotérica, na Maçonaria insere-se no centro de um Triângulo de cristal, uma letra hebraica, representando o “I”, denominado de “Iod”, significando “Jeová”; ‘ essa “vírgula” representa o sêmen humano.
O “ponto”, o “círculo” e o “traço” foram os princípios de toda escrita humana; a Maçonaria possui seu Alfabeto, formado por linhas em ângulos e pontos, usado para curtas, Mensagens, especialmente para transmitir a “Palavra Semestral”.
As “cruzes”, na sua mais variada forma, em certa época representavam uma expressão escrita. Ainda hoje, “assinar em cruz”, significa resumir o nome, pela cruz; isso é próprio dos analfabetos; esse uso vindo da Idade Média foi substituído pela impressão digital.
Os Egípcios usaram isso há mais de cinco mil anos, usavam um Alfabeto ideográfico, com 22 expressões; representavam, assim, “As idéias e não os sons, Visitando-se o Museu Imperial do Cairo, inúmeros”, painéis nos mostram essa escrita, composta com figuras de animais, pessoas em várias posições e figuras geométricas. Mais tarde, os Fenícios, Sírios e Hebreus, chamados grupos Semíticos, construíram o primeiro Alfabeto de forma composta, com elementos hieroglíficos e sonoros, aproveitando do Alfabeto Egípcio, uma dúzia de elementos.
Os gregos evoluíram seu Alfabeto, criando os “pontos vogais” desconhecidos aos Hebreus. Do Alfabeto grego derivou o Alfabeto Etrusco, ao qual ficaram ligadas os Alfabetos Úmbrios, Osco e Sabético. As Colônias Gregas instaladas ao Sul da Itália inspiraram o Alfabeto Latino, inicialmente denominado de Alfabeto Romano, que proliferou na Idade Média formando as línguas Européias.
O Alfabeto Hebreu primitivo uniu-se ao Fenício, formando, após a libertação do cativeiro, o “Hebreu Quadrado” que perdura até hoje. O Arameu que se confunde com o Alfabeto Fenício, deu origem ao Alfabeto indio-bactriano, que é o germe de toda escrita hindu, como a Sânscrita. Ao lado do Alfabeto Hebreu-quadrado, surgiram dois alfabetos de grande semelhança entre si; o Alfabeto Palmireno e o Alfabeto Nabateu. Ao Palmireno liga-se o Alfabeto Ciriaco de onde procedem aos Alfabetos Mongólicos, Calmuco e Manchú. O Alfabeto Árabe procede da composição dos Alfabetos Siriaco e Nabateu.
Altar
É o local centro (energético) de um ritual, pode conter símbolos, oferendas ou um sacerdote, dependendo da prática ritualística.
Em alguns rituais é possível encontrar diversos altares para diferentes fins como altar de perfumes, do livro da lei e do Sacerdote, normalmente a hierarquia simbólica é distribuída pelo número de degraus e da altura.
Um altar sob 7 degraus tem estreita ligação com a escada de Jacó, indicando que para atingir aquele ponto é necessário vencer os vícios.
Na Bíblia, encontramos especificações exatas da construção do Altar em Êxodo 37:25. “E fez o altar do incenso de madeira de acácia; de um côvado era o seu comprimento, e de um côvado a sua largura, era quadrado; e de dois côvados a sua altura; dele mesmo eram feitas as suas pontas.”
Para a psicologia é um espaço sagrado, reservado para o culto de nosso deus interior, nosso SELF; neste lugar, é o ego quem manda e nossas velhas atitudes são sacrificadas.
Ancião
Essa imagem é um símbolo da sabedoria conquistada através da experiência, da vida e do tempo. Sugere aquele que já não possui mais o que aprender posto que já passou por toda a gama de situações humanas.
Na Cabala o Ancião dos Dias é o símbolo do princípio criador conhecido como Ain-Soph (do hebraico: Sem Limites).
Para a psicologia, a imagem de um ancião sugere o arquétipo do Velho Sábio, uma manifestação do SELF.
Andrógino
Refere-se a mistura dos princípios femininos e masculinos em um único ser.
Esta fusão dos sexos é simbolicamente a criação de um novo ser, um ser divino. Na alquimia, esta imagem é conhecida como REBIS, a união do rei com sua sua abençoada Rainha, figura representativa do Mercúrio. Baphomet, uma das figuras mais controversas do ocultismo é um Andrógino com cabeça de bode, que possui em seus braços o aforisma solve et coagula (dissolva e combine), simbolicamente a "morte e renascimento". É um símbolo também, do hierosgamos, e do sagrado matrimônio.
Atbash
Atbash é uma criptografia de simples substituição do alfabeto hebraico. Ela consiste na substituição do aleph (a primeira letra) pela tav (a última), beth (a segunda) pela shin (a penúltima), e assim por diante, invertendo o alfabeto usual.
Uma decodificação em Atbash para o alfabeto romano seria assim:
Normal: a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
Código: Z Y X W V U T S R Q P O N M L K J I H G F E D C B A
O método Atbash pode ser usado para criptografar expressões de qualquer alfabeto, devido à simplicidade da substituição das letras.
Por exemplo, em Atbash, a palavra "Baphomet" significa "sophia".
Atributos
Emblemas, Alfaias, adornos, artefatos, fitas, jóias ou objetos de caráter simbólicos de uma Ordem, sociedade ou filosofia, sendo que cada um tem seu significado específico.
Aveleira
Símbolo da constância e da paciência, é uma árvore da fertilidade, por vezes associada à prática da magia
Baphomet
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Significado:'Daniela Z.Dornelles
é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtém-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para “sabedoria”.
E o que esta imagem significa? Na Alquimia, o uso de alegorias e imagens é muito comum para expressar idéias e conceitos. Vamos analisar com calma a figura do Baphomet:
- A imagem possui a cabeça com características de chacal, touro e bode, representando os chifres da sabedoria, virilidade e abundância. O chacal representa Anúbis (o deus-chacal) e também o “Mercúrio dos Sábios”, o Touro representa o elemento terra e o “Sal dos Filósofos” e o bode representa o Fogo e o “Enxofre fixo”. Juntos, a cabeça da imagem representa os três princípios da Alquimia.
- A tocha entre seus chifres representa a sabedoria divina e a iluminação. Tochas estão associadas ao espírito nos 4 elementos e colocadas sobre a cabeça de uma imagem representam a inspiração divina. Isso pode ser observado até os dias de hoje, em personagens de quadrinhos que, quando tem uma idéia, aparece uma lâmpada sobre suas cabeças.
chifres também representam as duas colunas na Árvore da Vida e o fogo sendo o equilíbrio entre elas.
A lua branca representa a magnanimidade de Chesed (Júpiter) e a lua negra o rigor de Geburah (Marte).
- O pentagrama na testa de Baphomet representa Netzach (Vênus), o Pentagrama, o símbolo da proteção e da magia. Importante notar que ele se encontra voltado com a ponta para cima. As pernas cruzadas associadas ao cubo representam Malkuth.
- Nos braços do Baphomet estão escritos “Solve” no braço que aponta para cima e “Coagula” no braço que aponta para baixo. Solve representa “dissolver a luz astral” e coagula significa “coagular esta luz astral no plano físico”. Em outras palavras: tudo aquilo que você desejar e mentalizar no plano astral irá se manifestar no plano físico.
- Os braços nesta posição representam o “Tudo o que está acima é igual ao que está abaixo”, ou “O microcosmo é igual ao macrocosmo”, ou “Assim na Terra como no Céu”. É a mesma posição dos braços representada no Arcano do Mago no tarot.
- a imagem possui escamas, representando o domínio sobre as águas, ou emoções.
- a imagem possui asas, representando o domínio sobre o Ar, ou a razão.
- a imagem possui patas de bode, representando seu domínio sobre a Terra, ou o material. Também representam a escalada espiritual.
- a imagem possui fogo em seus chifres, representando o domínio sobre o Fogo.
- Os seios representam a maternidade e a fertilidade, e também o hermafroditismo, simbolizando que a alma não possui sexo e que não “somos” homens ou mulheres, mas “estamos” homens ou mulheres.
- a imagem está parcialmente coberta, parcialmente vestida, representando que o corpo não está apenas no plano material (roupas), mas por debaixo da matéria está também o espírito (parte nua). Podemos perceber isto melhor nos arcanos Estrela e Lua no tarot.
- Baphomet está sentado sobre o cubo. O cubo e o número 4 representam o Plano Material, e estar sentado sobre ele representa o domínio sobre o plano material (vide arcanos Imperador e Imperatriz no tarot).
- O falo do Baphomet é o Caduceu de Hermes, representando a Kundalini e as energias sexuais ativadas, a virilidade e todo o desenvolvimento dos chakras.
- Finalmente, a figura representa a Esfinge, aquela que guarda os portais das iniciações, pela qual os covardes não passarão. Aquele que teme uma figura por pura ignorância nunca será um iniciado.
Barbeiro
Pode simbolizar, por analogia, um sacerdote iniciador.
Remete aos ritos de iniciação, uma vez que está relacionado ao corte de cabelos, à tonsura.
Baço
Órgão do corpo humano, que possui a simbólica de versatilidade.
Binário
Etimologicamente “Bi” significa “duplo”; um depois do outro;
Segundo a Maçonaria é a ação combinada de duas unidades; dois Universos, o macro e o microcosmo. Dentro do Templo, o Binário é simbolizado pelas duas Colunas, “B” e “J”.
Esotericamente simboliza o antagonismo, ou imobilidade momentânea quando as forças se igualam. (equilíbrio dos opostos)
Popularmente é um número aziago, porque revela a luta entre duas forças, a do bem e a do mal, sem que uma possa destruir a outra; se assim pudesse acontecer passaria a subsistir dominador absoluto o Universo, o bem, Deus.
Segundo a moderna matemática o sistema binário é um sistema de numeração posicional em que todas as quantidades se representam utilizando como base o número dois, com o que se dispõe das cifras: zero e um (0 e 1).
Bode
Francisco Goya, “Witches Sabbath.”
No imaginário popular, os antigos registros sobre os demônios que faziam contato com as bruxas aparecem sob imagens de bodes.
É considerado um símbolo de Thor, além de ser considerado um símbolo da fecundidade e da libido.
O bode é a montaria de Agni, o deus regente do fogo para os vedas, daí que ele é considerado como sendo um animal solar.
O termo bode expiatório, simboliza o indivíduo sobre o qual recaem as projeções do mal.
Bolas
A esfera significa um elemento sem "arestas", de superfície lisa e harmônica; a esfera branca é símbolo da pureza esotérica.
Bronze
Esse metal é considerado um símbolo da incorruptibilidade.
Cabeça para baixo
Tarot de Marselha
É um símbolo do vencido e representa as nossas derrotas.
Na Mitologia Nórdica, nos Eddas, existe um relato de que Odim, auto-sacrificou-se de cabeça para baixo numa árvore Yggdrasil, ou Yggdrasill, o eixo do mundo.) para obter o conhecimento das Runas.
Uma figura humana, de cabeça para baixo, representa, naturalmente, o demônio, ou melhor, a subversão intelectual, a desordem, a loucura".
Cajado
Gandalf contra o Balrog por Terry A. Ernest
Juntamente com a espada, a taça e o signo é uma das 4 armas de poder do ocultista. Pode ser substituída pela varinha mágica. Assim como o bastão, é um símbolo de direção, de comando e de poder.
No entanto, o cajado do pastor quando partido, indica que houve perda de uma atitude de inocência.
Caldeirão
O caldeirão juntamente com o pentagrama, a espada(ou punhal) e a varinha mágica(ou báculo)é uma das 4 armas de poder do ocultista. Pode ser substituída pela taça.
Psicologicamente é um símbolo que pressupõe mudança, regeneração, iniciação e ressurreição.
Simboliza também o princípio feminino, representando o útero de Deusa Mãe, de onde todas as coisas vêem. É usado pelos wiccanos para queimar papéis com pedidos, agradecimentos e orações ou para fazer fogueiras.
Além disso, o caldeirão também simboliza a vida, pois é nele que se prepara o alimento, e desta associação, originou-se a lenda celta sobre o graal, pois em varias culturas européias fala-se em caldeirões ou "taças" mágicas que geram alimento ou bebida infinitamente.
Tradicionalmente o caldeirão possui três "pés" que representa as três faces da Deusa Tríplice: Donzela, Mãe e Anciã.
O caldeirão está ligado ao elemento Água que denota uma influência psíquica e do inconsciente.
Capuz
Símbolo da invisibilidade contudo, o barrete pontudo dos gnomos e dos cabiros é considerado como um símbolo do falo.
A vestimenta do Herói Mitra compunha-se de um barrete Frígio, símbolo da liberdade, que foi adotado como símbolo da revolução francesa.
Casamento
Les Noces Chymiques de Christian Rosencreutz
Alquimicamente Simboliza a conjunctio e a operação por sí, como na obra conhecida por "O Casamento Alquimico De Christian Rosencreutz". Tal conjunção é representada simbolicamente também pela união do enxofre e do mercúrio, do rei e da rainha.¹
Psicologicamente é união dos opostos na psique, do feminino com a masculino, o hierosgamos.
Na antiguidade costumava-se celebrar casamentos ditos sagrados entre deuses e mortais com a finalidade de propiciar a fertilidade para a terra, animais e homens. Esses casamentos simbolizavam ainda, a união espiritual com Deus. Havia o hábito de se consagrar virgens, como consortes à imagens, com a mesma finalidade como símbolo da união com o divino. Nos templos das deusas da lua, as virgens que tinham sua iniciação no templo, entregando-se ao papel de hieródulas, de prostitutas sagradas, visavam representar a união divina da deusa, representada no ato por uma mortal, com o deus, o falo, representado no ato pelo homem que procurava o templo, união essa que garantiria a fertilidade e que a iniciava nos mistérios do sexo e da feminilidade. A cerimônia do casamento humano reproduz o hierosgamos, qual seja, esse casamento divino, a união do céu com a terra. A união sexual ou o casamento efetivamente só pode ocorrer entre dois seres depois que ambos tenham alcançado a autonomia do ego.
Catedral
O termo catedral deriva do latim ecclesia cathedralis, e é utilizado para designar a igreja que contém a cátedra oficial de um bispo de qualquer religião que tem sua cátedra ou sede (daí a palavra Sé).
Para os ocultistas designa o corpo humano, o templo de Deus.
Por analogia podemos distinguir as colunas, que representam nossas duas pernas; o corredor central simboliza nossa coluna vertebral, os bancos, as vértebras; oAltar com os objetos sagrados, nosso coração; a abóbada, nossa cabeça e todos os pensamentos que deveriam ser sempre superiores, voltados ao sagrado.
Cetro
Para os ocultistas é uma das quatro armas de poder juntamente com a taça, o disco (ou signo) e a espada. Representa o elemento fogo, é o símbolo da vontade e do poder do mago.
No cristianismo adota o nome de báculo.
Psicologicamente é um símbolo fálico.
Cinco
Símbolo do homem, da saúde e do amor; a quintessência atuando sobre a matéria. Os quatro membros regidos pela cabeça como os quatro dedos pelo polegar; os quatro pontos cardeais mais o centro. Número da hierogamia, união do princípio do céu e da Magna Mater. Pentagrama, estrela de cinco pontas corresponde à simetria pentagonal, freqüente na natureza orgânica relacionando-se ainda com a Secção de ouro, como notaram os pitagóricos; com os cinco sentidos correspondentes às "formas" da matéria.¹
O cinco (5) é o número natural que segue o quatro e precede o seis. Na numeração romana representa-se com um V. Esotericamente é considerado um número de união, harmonia e equilíbrio. Soma do dois com o três que na China era considerado um número do centro. É o número da Terra e no hinduismo era Shiva; a conjunção do dois feminino, com o três masculino.
Coluna
Para os Cabalistas é um símbolo da Árvore da vida pois possui uma simbólica de Eixo ou Centro.
Para os Gnósticos é uama analogia ao bastão do caduceu corresponde ao eixo do mundo e suas serpentes aludem à força Kundalini que, segundo os ensinamentos tântricos, permanece adormecida e enroscada sobre si mesma na base da coluna vertebral (símbolo da faculdade evolutiva da energia pura). Psicologicamente é o centro de tudo.
Companheiro
Psicologicamente a imagem do companheiro interior é um símbolo do SELF, e uma imagem de Deus.
Para a maçonaria, Companheiro Maçom é o segundo grau da maçonaria simbólica. Situa-se entre o Aprendiz (1º Grau de uma Loja) e o de Mestre (3º Grau de uma Loja). O grau de companheiro é símbolicamente voltado para a importância que o trabalho tem na formação do homem e da humanidade.
